Também Quero Ler!

Olá amigos e amigas da leitura, da contação de história, da criatividade! Este projeto foi criado para promover a leitura e incentivar a criativade e o mágico em quem participa!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Confirmada presença da poetisa e jornalista Sônia Ferreira no Também Quero Ler em Rio Verde


Bem vinda poetisa

Sonia Ferreira

ao Projeto Também Quero Ler em Rio Verde/GO!

Sônia é escritora, presidente do Centro de Cultura da Região Centro-Oeste/CECULCO e membro da Associação Nacional de Escritores/ANE/DF.

Presença especial
no
Bate-papo literário
Como nasce um livro?

que ocorrerá próximo Sábado 19/5/2012, no Colégio Almeida Rodrigues em Rio Verde/GO

Após o bate-papo, sessão de autógrafos com autores convidados e autores da Terra!

(interessados podem adquirir os livros)




SÔNIA FERREIRA

Poetisa, cronista, ensaísta, animadora cultural. Filha do folclorista e animador cultural Joaquim Luiz Ferreira, e da artesã Leolina Gonzaga Ferreira, nasceu na Fazenda Samambaia, Orizona/GO. Diplomada em Línguas Neolatinas e em Orientação Educacional, com Mestrado em Educação. Especialista em Dinâmica de Grupos Comunitários e em Psicometria. Professora Universitária, Jornalista, Consultora em Educação e Cultura, Pesquisadora. 
Pertence á UBE/GO, ao Instituto Histórico e Geográfico/GO, á Associação Goiana de Imprensa, ás Academias de Letras, Ciências e Artes de Trindade/GO, de Caldas Novas/GO, de Orizona/GO, á Associação Nacional de Escritores/DF. Integra o Grupo de Cultura Popular João-de-barro e a Comissão Goiana do Folclore. É Presidente e fundadora do Centro de Cultura da Região Centro-Oeste / CECULCO. Atuou nos seguintes órgãos de comunicação: Jornal Atual-GO; Jornal do Consumidor-GO; TV Goiás Rural; Programa de TV “ Brasília Urgente”-DF. Dentre outras homenagens, recebeu o Prêmio Bolsa de Publicação Zequinha da Costa/GO. Como presidente do CECULCO, criou os seguintes Troféus: Índio Brasileiro, Pedra da Terra, Serenata. Dentre as dez  publicações brasileiras, verbetes e antologias de que faz parte, destaca-se Poesia no Brasil, 2005, org. por Ademir A. Bacca, RS.  
Obra poética: Janelas de Campo Formoso,1991; Bucólica, 1991; Licores de Outros Quintais, 2001; Compotas de Poesias e Caldas,2005;Chuva de   Poesias, Cores e Notas no Brasil Central, 2005/2006 (1.a e 2.a edições ); Labaredas do Fogão -  poemas e panelas (inédito); Dinâmica do Potencial Criador nas Escolas (inédito); Ação Pedagógica para Áreas Rurais (Tese de Mestrado).

Sem violentar a ordem enunciada, pode-se dizer que as janelas desse livro [referindo-se a Licores de outros quintais] estão organizadas em pares que se opõem: as que se abrem para fora (rua e quintal) e as que se abrem para dentro (amor e vida), separadas pelas que abrem para a natureza. Creio que é por essas janelas, que estão no centro da série, que a poetisa vê o seu mundo, levada pela alegria de mostrá-lo e, no fundo, por um desejo utópico de evasão.” Gilberto Mendonça Telles
Se em alguns poemas há denúncia social, ela o faz com dignidade, com brilho, sem cair nos chavões costumeiros. Suas janelas se abrem para restaurar, reconstruir o ser humano, dignificar a vida.”  Aldair Silveira Aires



CORAÇÃO DE CHOCOLATE

Pele de jambo
flambada,
ao conhaque
e às labaredas.
Fios de
Algodão doce
nos cabelos,
ao sereno
malandrinho
da lua nova.

Treliça firme
de dedos,
pirulitos
de caramelos,
expressão melosa
de afeição.
Olhar de mostarda,
sorriso de ketchup,
nobreza de pérola
nos dentes.
Beijinho doce,
suspiro de
açúcar refinado,
clara de neve
e sumo de limão.
Água de coco,
em olhos
picantes,
derretendo
meu
coração
de chocolate.


Extraído de COMPOTAS DE POESIA E CALDAS. Brasília: Projecto Editorial/ Livraria Suspensa, 2005.  161 p. ilus. Col. Publicado com o apoio do FAC/SC-DF


LICOR

Um,
dois,
três
pedaços
de cravo.
         Cinco
         favos
         de ternura.
                   Seis
pauzinhos
de canela,
com brilho
de uma
estrela.
         Oito
         cantadores
         à janela.
                   Muitas
cordas
                   de viola.
                            No copo,
                            no peito,
                            uma chama
                            amarela.


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